Quanto levar de dinheiro para o Chile em uma semana econômica

Vislumbre o pôr do sol no deserto do Atacama sem estourar seu orçamento. Essa experiência está mais próxima do que você pensa. Uma viagem econômica Chile exige apenas organização e informações precisas.

O Chile oferece paisagens deslumbrantes e experiências culturais ricas para todos os bolsos. Em Santiago, um viajante que busca conforto gasta cerca de R$ 586 por dia. Quem prefere economizar consegue aproveitar com aproximadamente R$ 222 diários.

O valor do dinheiro para o Chile depende do seu estilo de viagem. Das montanhas da Patagônia à capital Santiago, cada experiência tem seu custo. Com planejamento, você aproveita sem comprometer suas finanças.

Este guia detalha o orçamento viagem Chile para uma semana econômica. Vamos explorar custos de hospedagem, alimentação e transporte. Também compartilharemos estratégias para maximizar cada peso chileno na sua aventura.

Moeda chilena e câmbio: o que você precisa saber

O peso chileno (CLP) é a moeda oficial do Chile. Atualmente, 1 real brasileiro equivale a cerca de 166 pesos chilenos. Verifique os valores atualizados antes da sua viagem.

O real brasileiro não é aceito no comércio chileno. Você precisará converter seu dinheiro para pesos ou usar cartões internacionais. Algumas casas de câmbio em áreas turísticas podem aceitar reais.

Compare as taxas de câmbio em diferentes lugares para economizar. Casas de câmbio no centro das cidades geralmente oferecem melhores taxas. Evite trocar dinheiro nos aeroportos, onde as cotações costumam ser menos favoráveis.

Cuidados com IOF e spread bancário

Ao usar cartões internacionais no Chile, fique atento ao IOF. Para compras com cartão de crédito, a taxa é 4,38%. Para saques em espécie, o percentual é 6,38%.

O spread bancário é a diferença entre a taxa comercial e a cobrada nas operações. Bancos e operadoras de cartão frequentemente aplicam spreads elevados, reduzindo seu poder de compra.

Considere cartões pré-pagos internacionais ou contas digitais com IOF reduzido e spreads menores. Algumas instituições brasileiras oferecem cartões específicos para viagem com taxas mais competitivas.

Quanto levar de dinheiro para o Chile em uma semana econômica

Planejar seu orçamento é crucial para uma semana econômica no Chile. Você pode conhecer o país gastando entre R$ 1.500 e R$ 4.000 por pessoa. O valor depende do seu estilo de viagem e escolhas durante o percurso.

Um viajante econômico gasta cerca de R$ 222 por dia, totalizando R$ 1.554 para uma semana. Isso inclui hospedagem simples, alimentação local e transporte público. Para mais conforto, o gasto diário pode chegar a R$ 586, somando R$ 4.102 na semana.

Divida seu orçamento assim: hospedagem (35%), alimentação (30%), transporte local (15%), atrações (15%) e extras (5%). Para um viajante econômico, isso significa:

  • R$ 550 para hospedagem econômica durante a semana
  • R$ 470 para alimentação
  • R$ 230 para transporte local
  • R$ 230 para atrações e passeios
  • R$ 80 para gastos extras e emergências

Lembre-se que estes valores são estimativas e podem variar. Santiago é geralmente mais cara que cidades menores. Destinos como Torres del Paine exigem um orçamento maior para passeios.

Viaje na baixa temporada (março a junho ou agosto a novembro) para economizar. Nestes períodos, hospedagem e passagens aéreas costumam ser mais baratas. Isso permite uma economia significativa no orçamento total.

O custo da viagem pode variar conforme a cotação do peso chileno. Planeje com antecedência e acompanhe a variação cambial. Faça a conversão do seu dinheiro no momento mais favorável para maximizar sua economia.

Hospedagem econômica no Chile: opções e custos

O Chile oferece várias opções de hospedagem econômica. Você pode se acomodar confortavelmente sem gastar muito. Há alternativas para diferentes perfis de viajantes e orçamentos.

Hostels são a opção mais barata, custando R$100 por pessoa. Muitos têm cozinhas coletivas para você preparar suas refeições. Isso ajuda a economizar ainda mais durante sua viagem.

Hotéis de categoria média custam entre R$200 e R$500. Eles equilibram conforto e preço. São ideais para quem quer comodidade sem gastar muito.

Confira as principais opções de hospedagem econômica no Chile:

  • Hostels: a partir de R$100 por pessoa (ideal para mochileiros)
  • Bed & Breakfast: entre R$120 e R$180 por pessoa (experiência mais local)
  • Hotéis econômicos: entre R$200 e R$300 (mais privacidade)
  • Apartamentos pelo Airbnb: a partir de R$250 (opção com cozinha)
  • Hotéis de categoria média: até R$500 (mais conforto)

Em Santiago, a média de diárias de hotéis é US$70 (cerca de R$350). Um quarto para duas pessoas no centro custa R$2.315 por semana em dezembro.

Reservas antecipadas: quanto economizar

Fazer reservas com antecedência é crucial para economizar. Reservando 3 a 6 meses antes, você pode obter descontos de 20% a 30%. Isso funciona melhor fora da alta temporada.

Muitos hotéis oferecem tarifas especiais para estadias semanais. Os descontos podem chegar a 15% do valor total. Plataformas como Booking.com e Airbnb têm promoções exclusivas para usuários cadastrados.

A localização da hospedagem afeta o orçamento total da viagem. Ficar em áreas com bom transporte público pode economizar em deslocamentos. Isso compensa mesmo se a diária for um pouco mais alta.

Alimentação com baixo custo: onde e como comer gastando pouco

O Chile tem opções para comer bem gastando pouco. É possível reduzir custos sem perder a experiência gastronômica. Veja algumas dicas para economizar nas refeições durante sua viagem.

Mercados locais oferecem comida barata e autêntica. No Mercado Central de Santiago e Cardonal em Valparaíso, há almoços completos por R$ 30-40. Esses lugares têm comida fresca e preços menores que restaurantes turísticos.

Empanadas chilenas são lanches baratos e gostosos. Custam cerca de R$ 10 cada e podem substituir uma refeição completa. São ótimas para economizar ou quando estiver com pressa.

Procure os “menus del día” nos restaurantes no almoço. Incluem entrada, prato principal e sobremesa por R$ 40 a R$ 60. São mais baratos que pedir à la carte.

Em restaurantes simples, uma refeição custa R$ 40 por pessoa. Nos de categoria média, sobe para R$ 85. Em média, gasta-se R$ 20 por refeição em Santiago.

Preparando suas próprias refeições: economia real

Fazer suas refeições é a opção mais barata. Com cozinha disponível, você economiza até 60% nos gastos com comida. Supermercados chilenos têm boa variedade de produtos a preços razoáveis.

Comprando ingredientes básicos, prepare café e jantar por R$ 25-30 por pessoa ao dia. Escolha hospedagens com café da manhã incluído para economizar mais.

A água da torneira é potável na maioria das cidades chilenas. Leve uma garrafa reutilizável para economizar em bebidas.

Para os fãs de vinho, compre nos supermercados por R$ 20-30. Nos restaurantes, a mesma garrafa pode custar três vezes mais.

Transporte e atrações: como se locomover e conhecer o Chile economizando

Explorar o Chile sem gastar muito é possível com as opções certas de transporte e atrações. O país tem muitas alternativas para aproveitar suas belezas gastando pouco.

O transporte público no Chile é eficiente e barato, principalmente em Santiago. Uma passagem de metrô ou ônibus custa cerca de R$5. A tarjeta Bip! permite integração entre metrô e ônibus, economizando ainda mais.

Aplicativos como Uber estão disponíveis nas principais cidades para mais conforto. Uma corrida curta custa entre R$24 e R$36. São mais caros que o transporte público, mas mais baratos que táxis convencionais.

Para viajar entre cidades, os ônibus interurbanos são ótimas opções. Uma passagem de Santiago para Valparaíso custa entre R$40 e R$50. É bem mais barato que voos domésticos.

Os preços das atrações turísticas variam bastante. Um city tour em Santiago custa de R$125 a R$210 por pessoa. Um tour em vinícola fica em torno de R$225.

Tours gratuitos (free walking tours) nas principais cidades

Os “free walking tours” são ótimos para economizar nas principais cidades chilenas. Guias locais conduzem esses passeios e trabalham por gorjetas. Você decide quanto pagar ao final do tour.

Em Santiago, empresas como Tours4Tips e Free Tour Santiago oferecem roteiros interessantes. Eles exploram o centro histórico, bairros boêmios e fazem tours sobre política e arte urbana.

Muitos museus e atrações culturais têm entrada gratuita em certos dias da semana. O Museu de Arte Contemporânea e o Museu Nacional de Belas Artes são gratuitos aos domingos.

Parques urbanos como o Metropolitano e o Forestal são ótimos para passar o dia gratuitamente. Para atrações pagas, reserve com antecedência online. Muitas plataformas oferecem descontos de 10% a 20%.

Dicas finais para aproveitar o Chile com pouco dinheiro

Viaje ao Chile na baixa temporada para economizar. Os preços caem e há menos filas nas atrações. Escolha entre março a junho ou agosto a novembro.

Aproveite os dias gratuitos em museus, geralmente aos domingos. O Museu de Arte Pré-Colombiana e o Museu da Memória são atrações gratuitas Chile imperdíveis.

Use apps como Groupon Chile e Cuponatic para descontos em restaurantes e passeios. Compre um chip local para evitar taxas de roaming internacional.

Priorize o almoço como refeição principal. Os “menus executivos” são mais baratos que os jantares. Leve uma garrafa reutilizável para economizar com água.

O Santiago Tourist Pass pode ser vantajoso para quem vai explorar várias atrações. Para souvenirs, prefira mercados locais como Los Dominicos.

Combine estas dicas com as sugestões anteriores de hospedagem e transporte. Assim, você terá uma semana incrível no Chile sem gastar muito!

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